Saturday, June 12, 2010

Quatre

Ela achava que Alex era mais uma peça em seu jogo de xadrez intediante.
Verônica era do tipo que adorava manipular as pessoas.
Era bela. Isso era inquestionável.
Estava nítido.
Aproveitava sua beleza para conseguir o que queria.
O tempo foi passando. Continuaram a conversar.
O menu chegou,  ambos escolheram algo leve, acompanhado de vinho.
Verônica era brasileira.
Foi aí que começou a contar um pouco de sua história.
Morava em uma cidadezinha do interior de São paulo, com sua mãe, seu pai e sua irmã.Desde pequena tinha esse sonho de ser modelo, o que a impossibilitava na época, pois era baixinha e gordinha.
O tempo foi passando, sua altura aumentou, seu peso diminuiu. Como qualquer outra mulher, Verônica preocupava-se muito com sua beleza.
Vivia comprando remédios para emagrecer; fazia umas dietas malucas.
Preocupava-se com o padrão de beleza estabelecido pela sociedade.
Procurava ser o que os outros queriam que els fosse e não o que simplesmente ela é.
Talvez com esse seu jeito de garota fatal, fosse uma idealização de tudo o que ela não teve na vida.
Foi aos quinze anos onde tudo começou.
Veri sempre foi uma garota atraente e bonita.
Em sua cidade ela fez seu primeiro álbum de fotos profissionais.
O gerente da agência gostou do modo como ela se saiu ao fazer as fotos e a convidou para fazer pequenas campanhas na cidade. Logo mais Verônica ficou popular entre as garotas de sua cidade que não era tão bonitas o quanto ela era.
Era fato, querendo ou não ela se destacava dentre as outras garotas; em muitos concursos foi assim. Até que chegou um dia em que havia um concurso para ir desfilar em New York e era uma das finalistas. Veri sabia que iria ganhar, algo dizia isso, estava confiante e apostou todas as suas qualidades no concurso.
Era seu destino. Ela o fazia.
Desde então seu talento fora reconhecido por grandes nomes da moda.

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