Wednesday, April 3, 2013

O que se perde enquanto se respira

Por mais que você queira tentar esquecer algo ou alguém
É fato que se for por obrigação, você não vai esquecer.
Minha alma já esta inundada do abismo mais azul que penetra nas pedras inquietas da torre mais alta.
Sinto como se meus pés pesassem uma tonelada em meio aos pingos de chuva de uma noite de gargalhadas
O tempo é tão pouco quando se quer abraçar o mundo
Quando se quer escrever mil poemas
Quando se quer cantar a poesia em forma de tinta
Quando nos pegamos em meio aos devaneios mais obscuros
Espera-se que surja uma luz
E nada vem
Espera-se que a esperança te acompanhe
Mas quando se olha pra trás ela esta lá
Ainda muito longe da vida
Ah, se a vida fosse mais perto
Ah, se o pôr-do-sol nunca se pusesse
Poderia analisar a pincelada da sorte
Se eu pudesse delinear os vitrais da solidão com um batom vermelho...
Sepultura que imerge entre linhas e palavras doloridas de tanto que se espreme
Separam a poesia pura de algo que nunca será lido
Sinto como se eu mergulhasse entre duas dimensões
O ar que eu puxo me puxa pra baixo
Onde estou a base de múltiplos Eus
& É assim que eu apalpo a vida

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