Sunday, April 26, 2015

Numerado em 36

Entorpeço-me de cores pra disfarçar o preto e branco
Quando sorrio é como se meus dentes fossem parte de um abismo
Me perco em anotações suas de algarismos
& do seu caderno, as folhas arranco

Uma lágrima cai e molha o papel
Quereria eu poder te sentir novamente
Voltar no tempo, me ver sorrir contente
Do outro lado um vendaval
Lembro de você catando as marchinhas de carnaval

O tempo passa por você
Brinca, dança, acha graça sem querer
Mas no fim, lá está você
Pregando os olhos, sem querer adormecer

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