Tuesday, September 29, 2015

Lua de amor nem fim

Há tantos lugares
Andares perdidos
Que são construídos debaixo das pontes
Fontes de corações puros
obscuros
Que traçam os caminhos
Dos vales e das flores por entre os espinhos

Adormeço e sonho
Plumas e Algodão
Ventilação
No terraço,um alazão

Ouço a voz
Mas ela não me ouve
sinto-me em veias atroz
Coração feroz
Da boca que não ouve
Da orelha que não fala
Tão vazia está a sala

Sinto-me derretendo
Coração quase que não batendo
Emaranhando-me em uma teia jasmin
Dou-te um beijo em sonho, anjo meu
Querubim

Desabafo em tinta passada para a nuvem
Soprando fuligem de letras miúdas e turvas
Caminho sem pés

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