Sorriso empedrado no deserto sulfuroso
Acaricia as manhãs de fevereiro- carnaval
Plumas espalham a beleza inefável
Carnívora e destrutiva
Pássaros amarelos rodeiam ampolas de morfina
E deixam engendrar no céu opaco da nudez
Guitarras que saltam do viaduto do chá
Corpos debruçados
Vozes se unificam
Veias incham o verde pálido
Formigamento esquelético da mão na barra de metal
Fragmentos de pés no asfalto
Deixam saber que a hora chegou.
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