Estou em pausa.
Em caos.
Fora de órbita por tempo indeterminado.
Sou só o reflexo borrado num espelho manchado de beijo
Onde o Amor só passou pra dizer Olá
É como se a terra me engolisse
E por um instante eu tivesse subido à superfície
Mas logo retornaria ao Abissal
Sou o espectro de uma ausência-plural
Hipnótica
Transbordo-me em desenhos que me intrigam
Reinvento-me em poeira cristalizada
Onde as gotas de água asfixiam-se num pôr-do-sol anêmico
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