Dia de pausa
Pausa no corredor
Pausa no olhar
Pausa no falar
O difícil é seguir com a pontuação.
Seres viajando dentro da mesma cadência de um labirinto
O frio quer me congelar
Na fumaça do cigarro
As palavras não proferidas voam & querem dizer algo
Mas logo elas somem.
Invadir
Se adentrar num campo minado
É assim que vejo o caminho do sol
Como não respirar o frenesi de uma cidade embriagada?
Não querer estar.
Poesia conturbada & prematura se esvai
não há dúvidas.
Não a dúvidas.
Não há. Duvidas?
Estranheza se faz num moleton quentinho.
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