Wednesday, July 28, 2010

No compasso da nascente

Deixo tudo me levar
O sol, a brisa, o mar.

Na correnteza da vida
Passo os dias nadando
Na profundidade
E na incerteza dos pensamentos.
Aborrecimentos.

Quase não subo para respirar
O ar poluído
Corroído
E constituído de tristeza

Mergulho brevemente
Na nascente
Inocente
Juntamente com a calmaria
A pureza e a alegria
Descanso meus dias
No compasso da sintonia
Até raiar o dia.

2 comments :

  1. Linto texto :) Gosto muito de seus poemas :)
    --
    Resposta do seu comentário (acho mais fácil você ler aqui do que lá):
    "Olha lá! Mais uma ouvinte de O Teatro Mágico e essa música é muito boa mesmo :)
    Obrigada!"

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  2. É tão difícil respirar na densidade do mar.

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