Eis então que caio em mim
De volta à realidade
Depois de me perder no marfim
Da luz refletida em tua pele
Não somente bela
Mas vestida para impressionar
Sempre dotada de leveza
Como um anjo pairando no ar
Mas perdida em alusões
De futuros incertos
Apenas procurando uma razão
Receio que as manchas
Acabem por se espalhar
Por entre o alvo veludo
E eu observo de longe
Sentado à margem da vida
Esperando um dia te conhecer
E assim poder tocar
Suas pétalas de seda
Tentar enxugar
Suas lágrimas de cristal
Dedico à você este poema
Rascunho de uma verdade
Para um Lírio Branco
Pois o admiro com sinceridade.
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